A membrana amniótica humana é composta por uma camada de células epiteliais, uma membrana basal e uma matriz avascular. As células epiteliais amnióticas (AEC) são formadas a partir dos epiblastos no 8º dia após a fertilização. Como resultado de sua origem embrionária, as AEC não possuem antígenos do complexo principal de histocompatibilidade e têm sido usadas para alotransplante no tratamento de pacientes com doenças lisossômicas. Estudos mostraram que as AEC têm várias funções, como a síntese e liberação de acetilcolina e catecolaminas. Além disso, as AEC expressam mRNA que codifica receptores de dopamina e transportadores de dopamina. Elas também expressam marcadores de células neuronais e gliais, produzem fator de crescimento básico de fibroblastos, fator de crescimento de hepatócitos e fator de crescimento transformador-beta. As AEC humanas foram sugeridas como um modelo celular humano apropriado para estudar os processos de liberação e captação de dopamina, transdução de sinal de receptores e explorar medicamentos recentemente desenvolvidos que atuam nesses receptores.